sábado, 25 de outubro de 2008

Dying animal

Na noite depois da adaptação que ganhou o fatal título de Fatal em português, e ainda que o roteiro não convença e que, de certa maneira, somente os atores e a diretora consigam, ao final, salvar a produção, vale a pena lembrar dos versos de W. B. Yeats, de Sailing to Byzanthium, que estão no livro de Philip Roth, mas não no filme.

O sages standing in God's holy fire
As in the gold mosaic of a wall,
Come from the holy fire, perne in a gyre,
And be the singing-masters of my soul.
Consume my heart away; sick with desire
And fastened to a dying animal
It knows not what it is; and gather me
Into the artifice of eternity.
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Ó sábios estáticos no divino fogo sagrado
Como no dourado mosaico de uma parede,
Vinde do fogo sagrado, barco a girar,
E sede os mestres-cantores de minha alma.
Apagai de mim o coração; doente de desejo
E atrelado a um animal agonizante
Ele não sabe o que é; e levai-me convosco
Para o artifício da eternidade.

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